A greve da Polícia Militar Catarinense, iniciada na manhã de 22 de dezembro, já conta com 34 unidades militares totalmente paralisadas, entre batalhões, guarnições especiais, pelotões e destacamentos.
A principal reivindicação da Associação de Praças de Santa Catarina (APRASC) é o cumprimento da Lei Complementar 254/03. A Lei estabelece um reajuste escalado de salários, de até 93%, em que o menor seja apenas um quarto do maior. Até agora foi pago apenas metade do que o governo estabeleceu. A APRASC também quer a efetivação do Plano de Carreira, aprovado em 2006, para que as promoções e movimentações funcionais ocorram mais rapidamente.
Em Florianópolis, a greve é acompanhada e organizada pelas mulheres dos praças. São elas que estabelecem a ordem do dia e é delas que sai a voz de comando. “Nossos maridos chegam estressados, não têm as condições de trabalho e muito menos um salário digno. Enquanto isso, os oficiais já tiveram seus ganhos. Porque não os praças? Nós também queremos viver dignamente”, declara Lucita esposa de um praça.
Impressiona, negativamente, a postura do Governador do Estado Luiz Henrique da Silveira, que ao invés de fazer ameaças aos policiais em greve, deveria lembrar que o último reajuste de salários recebido pelos praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, data de 15 de novembro de 2005.
O mínimo que se espera do governador é que ele cumpra a lei, que discuta as reivindicações e negocie de forma digna. O tratamento da atual greve, como foi feito até o momento pelo Governo do Estado, mais parece com os obscuros anos da ditadura militar.
Tudo isso comprova que o capitalismo não resolve os problemas da classe trabalhadora, mas os agrava diariamente, e que todos nós temos que apostar em uma nova sociedade sem explorados e exploradores, o socialismo.
Acompanhe diariamente a greve no blog da APRASC
Um comentário:
MOÇÃO DE APOIO À GREVE DOS POLICIAIS MILITARES DE SANTA CATARINA.
Na condição de cidadão catarinense e vereador pelo PT de Joinville, venho a público apresentar minha solidariedade à greve da Polícia Militar Catarinense, que paralisou suas atividades a partir do último dia 22 de dezembro, em nome da aplicação dos reajustes salariais regulamentados pela Lei Estadual Complementar n. 254 de 2003 e das regras do plano de carreira aprovado no ano de 2006.
Impressiona, negativamente, a postura do Governador do Estado Luiz Henrique da Silveira, que ao invés de fazer ameaças aos policiais em greve, deveria lembrar que o último reajuste de salários recebido pelos praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, data de 15 de novembro de 2005.
Companheiros praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina: contem com minha solidariedade. Estou à disposição do movimento de vocês, para as tarefas que forem solicitadas.
Senhor Governador: democracia é admitir que o mínimo que se espera de um governante é que ele cumpra a lei, que discuta as reivindicações e negocie de forma digna. O tratamento da atual greve, como feito até o momento pelo Governo do Estado, mais parece com os obscuros anos da ditadura militar.
Tudo isso comprova que o capitalismo não resolve os problemas da classe trabalhadora, mas os agrava diariamente, e que todos nós temos que apostar em uma nova sociedade sem explorados e exploradores, o socialismo.
Adilson Mariano
Vereador do PT de Joinville
Membro da corrente Esquerda Marxista
Para:
aprasc@aprasc.org.br
Gabinete do Governador: cmich@pm.sc.gov.br
Secretário de Segurança Pública: gabinetesecretario@ssp.sc.gov.br
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