Realizaremos nos dias 26, 27 e 28 de Novembro de 2010, em São Paulo, o Segundo Encontro da Corrente Sindical da Esquerda Marxista para fazermos uma reflexão da conjuntura política nacional/ internacional e traçar nossos objetivos de construção e intervenção.Após o processo eleitoral deste ano no Brasil e na América latina, o movimento sindical brasileiro está chamado a fazer uma avaliação profunda sobre o seu papel frente aos 8 anos do Lula e os desafios frente ao novo governo que toma posse em janeiro de 2011. Sendo eleita a Dilma ou outro, devemos rever a postura das organizações operárias frentes às demandas do movimento operário em particular, as bandeiras históricas que devem estar sempre erguidas, independente do governo que lá esteja. É fato que, se as pesquisas se confirmarem, vamos ter mais um governo oriundo do PT com um programa de governo rebaixado e de composição com os partidos da burguesia em nome de uma suposta governabilidade, na verdade para tentar conter e domesticar as lutas da classe trabalhadora. Esse é o entrave que todos nós vamos enfrentar mais uma vez, visto que a experiência desses (8) anos não foi lá essas coisas para o conjunto dos trabalhadores. Em nome da governabilidade, os trabalhadores foram impedidos de avançar em várias questões importantes: como o fim do famigerado fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, reforma agrária e a descriminalização dos movimentos sociais onde a burguesia colocou uma cunha junto com o judiciário para proibir qualquer iniciativa dos trabalhadores que lutam por seus direitos e justiça social.Faremos este II Encontro Sindical da EM para avaliar a situação nacional e internacional e discutir um planejamento mínimo que nos possibilite dialogar melhor e ajudar os trabalhadores a avançar na linha da exigência da ruptura com a burguesia para exigir do próximo governo nacional o atendimento das reivindicações, na linha da frente única das organizações da classe. Para isso é necessário fazermos o debate entre nós e com o conjunto dos militantes que ocupam cargos dentro dos sindicatos, confederações, federações e na CUT, para verificar o que fizemos e até onde podemos avançar nas lutas, na implantação e construção da Corrente Sindical da EM. Sabemos que a única saída para os trabalhadores é a derrocada do sistema capitalista no mundo, pavimentando a via para construção do socialismo. Esse vai ser o objetivo central desse Encontro que reunirá os valorosos camaradas que se colocam à disposição das lutas e têm consciência política da responsabilidade que temos frente os desafios enormes do próximo período no Brasil e em todo o mundo. A classe operária não se rende, pelo contrário, cada vez mais resiste à ofensiva dos capitalistas que a exemplo dos trabalhadores da Grécia, França e tantos outros, continuam defendendo suas aspirações e enfrentando os aparatos. Seguiremos os nossos objetivos, sempre na luta pela construção do socialismo e do partido revolucionário, marxista, no Brasil e no mundo, combatendo pela independência de classe operária em defesa das suas organizações, o que pressupõe a nossa construção nas lutas concretas, nos sindicatos, CUT, etc.
“A EMANCIPAÇÃO DOS TRABALHADORES SERÁ OBRA DOS PRÓPRIOS TRABALHADORES” (KARL MARX)
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